3 de setembro de 2013
Na academia há correntes de pensamento do campo comunicacional que consideram as peculiaridades e especificidades culturais de cada povo ou grupo, contextualizando os processos comunicacionais, que são inevitavelmente influenciados por esse cenário. No entanto, não faz muito tempo que os acadêmicos classificavam rigorosamente as obras e produtos culturais em cultura clássica, cultura popular e cultura de massa. Em síntese, cultura clássica era o que era “bom”, de elite, o que deveria ser apreciado por todo “bom acadêmico” porque era feita com o rigor e a técnica exigidos; enquanto cultura popular era o exótico, o diferente, uma arte pobre, sem técnica; e a cultura de massa era alienação e lixo. Com o tempo, os intelectuais passaram a incorporar e elitizar a arte popular e continuaram repudiando e odiando a cultura de massa.