Resumo do primeiro dia do III Colóquio Internacional de Investigação Crítica em Comunicação
23 de maio de 2018 Júnior Melo da Luz
Wallyson Vargas Moreira Pinto
O primeiro dia começou com a fala do Professor Dr. Alberto Efendy Maldonado, coordenador da Rede Amlat e do Professor Dr. Gustavo Fischer, coordenador do PPGCC da Unisinos, que fizeram os agradecimentos aos organizadores do evento e os convidados e dos alunos pela presença.
Na primeira mesa a Profª. Drª. Nísia Martins do Rosário (UFRGS/PROCESSOCOM) apresentou a pesquisa “Uma perspectiva de investigação crítica da comunicação pela semiótica da cultura”, em que ela falou sobre o ponto de intersecção entre sujeitos e os espaços de não intersecção que também geram produção de sentido.
Seguindo, a Profª. Drª. Lisiane Agular (UFRR) falou sobre a sua pesquisa “A problematização como método: entre o visível e o invisível na formação histórica dos refugiados venezuelanos em Boa Vista/ RR”. Na sua fala, também destacou questionar os discursos midiáticos.
Após o intervalo, o Porf. Dr. Erick Torrico (UASB – Bolívia) falou sobre sua pesquisa “Re-humanização da descolonização comunicacional”, que problematizava a decolonização a partir da desumanização. Para ele, o conceito de “Re-humanizar pressupõe que houve uma desumanização anterior, uma perda da condição de humanidade; e a degradação humana afetou conquistadores e conquistados”.
Seguindo as apresentações após o horário de almoço, o Prof. Dr. Claudio Maldonado (Universidad Temuco Chile) falou sobre “Identidad, tecnologías y comunicación en escenarios de conflicto intercultural. Un análisis desde los discursos de comunicadores mapuche”. Na sua fala, o professor destacou a importância de resistência e luta feita pela comunicação produzida pelos povos Mapuche.
O Prof. Dr. Raúl Fernando Díaz Ochoa (Universidad Javeriana – Colômbia) apresentou “Bogotá: resistencias antiheteronormativas y prácticas de comunicación”, falando sobre as práticas de comunicação e as resistências antiheteronormativas. Problematizou a importância do feminismo artesanal: “no todo se disse com la palavra: mucho esta escrito em la piel en um grito de hiperfeminino un “look” no heteronormativo, estar donde no se puede y como no se puede”.
A fala da Profª. Drª. Cicília Peruzzo – (ALAIC/INTERCOM) foi sobre: “Apontamentos para epistemologia e métodos na pesquisa em Comunicação”.
Finalizando o dia, a professora Maria Soledad Segura (UNC-Argentina) falou sobre o crescimento dos pensamentos conservadores e de extrema direita na América Latina e também sobre a descentralização dos meios de comunicação na Argentina.